Euphonia, a Cabeça Falante - Invenções Bizarras


Imagine você uma máquina que, nos dias de hoje, simulasse uma voz estranhamente fantasmagórica. Com o conhecimento que temos atualmente sobres as psicofonias e EVP (Fenômenos de voz eletrônica), ficaríamos certamente assustados pela possibilidade de ter uma dessas em casa. Essa foi, mais ou menos, a sensação que as pessoas vivas, por volta de 1830, tiveram. Veja os detalhes desta invenção pra lá de bizarra, mas incrivelmente interessante!

A maravilhosa máquina falante, que recebeu o nome de "Euphonia", foi inventada por Joseph Faber, um imigrante alemão, entre os anos de 1830 a 1840, e foi aperfeiçoada até meados dos anos 1845.

Sobre este aparelho, David Lindsay, no verão de 1997, escreveu em seu livro "Talking Head, Invention & Technology", páginas 57-63:

"É um sintetizador de voz, variadamente conhecido como "Euphonia" e uma surpreendente Máquina Falante. Funciona através do bombeamento de ar com o fole e a manipulação de uma série de placas, câmaras e outros aparatos (incluindo uma língua artificial). O operador poderia fazê-lo falar qualquer língua europeia. O imigrante alemão Joseph Faber passou dezessete anos aperfeiçoando Euphonia, apenas para descobrir, quando ele estava concluindo o projeto, que poucas pessoas se importavam.

Única fotografia de Euphonia, tirada por um fotógrafo do estúdio Mathew Brady, no Museu de Barnum em Nova York, 1860.
Assista a este pequeno vídeo que ilustra brevemente a sensação que as pessoas da época tiveram com o advento da invenção de Joseph Faber. Engenheiros da Universidade de Kagawa, no Japão, fizeram uma versão robótica falante da boca humana: para ativar as habilidades de fala do robô, os engenheiros da Universidade de Kagawa do Japão usaram uma bomba de ar, cordas vocais artificiais, um tubo de ressonância, uma cavidade nasal, e um microfone conectado a um analisador de som como substitutos de órgãos vocais humanas. Milhões de vezes mais avançado que Euphonia, mas por hora, serve para nos dar uma ideia da criação.


(01) A triste história de Faber e Euphonia

A história é esboçada com muitas variantes, mas parece que Joseph Faber (1800-1860) nasceu em Freiburg, Breisgau, perto da Floresta Negra, estudou na Politécnica de Viena, mais interessado em matemática, astronomia e música. Enquanto convalescia de uma doença, ele leu a obra de Von Kempelen, um cientista que havia construído uma máquina falante bastante rudimentar. Voltou para casa empolgado e passou anos construindo seu protótipo da máquina de falar. Mostrou-o em Viena, em 1840, e ao rei da Baviera em 1841, mas houve pouco interesse.

Ele emigrou para os Estados Unidos, mostrou sua invenção em Nova York em 1844 e, em seguida, na Filadélfia, onde o cientista e diretor do "Us Mint" (Casa da Moeda dos EUA) Robert M. Patterson viu e ficou impressionado. Patterson ainda falou sobre a máquina para a American Philosophical Society, em maio de 1844 e tentou levantar apoio financeiro para Faber, mas, desanimado, Faber destruiu sua máquina. Patterson, em seguida, acompanhado de seu colega cientista Joseph Henry foi à oficina de Faber onde ele reconstruiu seu autômato falante, desta vez com um rosto feminino. Henry ficou muito impressionado, achou superior à figura falante de Wheatstone (um outro cientista que também construiu um autômato falante a partir das publicações de Von Kempelen) e encorajou Faber a demonstrar suas capacidades no Fundo Municipal Musical na Filadélfia, em dezembro de 1845. Essa mostra foi um fracasso.


Cerca de 170 anos antes da "Siri" (software que conversa com você nos celulares atuais), a bizarra máquina era capaz de falar frases semelhantemente a um ser humano, mas com uma voz monótona (com apenas um tom de voz). A maravilha tornou-se, então, uma atração nos famosos shows de Phineas Taylor Barnum (1810-1891, showman e empresário do ramo do entretenimento norte-americano, lembrado principalmente por promover as mais famosas fraudes [hoaxes] e por fundar o "Barnum & Bailey Circus"), que, por esta altura, procurava uma novidade fresca. Ele trouxe Faber para Londres, onde ele mostrou a máquina no London Grand Egyptian Hall (mais conhecido como "A Casa de Mistérios e das Multiplas Ilusões" da Inglaterra) no verão de 1846. Joseph Faber revelou uma das invenções mais estranhas com a promessa de revolucionar o crescimento tecnológico do século 19. Por um xelim por cabeça, os espectadores foram levados a uma sala mal iluminada para ver Euphonia, uma máquina que impulsionou a capacidade de replicar a fala humana. "Euphonia" obteve a admiração do duque de Wellington e foi usado para construir uma sátira política por Thackeray, que opinou que os assistentes poderiam, doravante, fazer sermões semanais para as congregações e que os parlamentares escoceses exporiam seus discursos de maneira que pudesse ser finalmente entendidos através do "Euphonia".

No meio da sala, Faber sentou-se, desgrenhado, em um instrumento parecido com um piano coberto, em cuja extremidade havia um precursor robótico feminino, cujo rosto, emoldurado com cabelos cacheados, olhava distraidamente para a multidão. Professor Faber, um tímido alemão, astrônomo transformado em inventor, ficou atrás das chaves do seu dispositivo esperando desesperadamente que as poucas pessoas presentes ficassem impressionadas com o que ele estava prestes a mostrar-lhes.


Euphonia foi o produto de mais de 25 anos de pesquisa, como foi constatado mais tarde, e uma inegavelmente impressionante façanha da engenharia. Quatorze teclas de piano controlando a articulação da mandíbula, lábios e língua de Euphonia enquanto os papéis dos pulmões e laringe foram realizados por um fole e uma espécie de moldura de marfim. O operador pode ajustar o tom e sotaque da fala do Euphonia rodando um pequeno parafuso ou inserindo um tubo em seu nariz. Foi relatado que Faber levou sete longos anos simplesmente para obter de sua máquina uma pronúncia correta da letra "e".

Fazendo uma comparação ao personagem ficcional "HAL 9000" (do filme "2001: Uma Odisseia no Espaço", Hall é um computador com avançada inteligência artificial), Euphonia começou sua apresentação no Salão Egípcio, dizendo: "Por favor, desculpe minha lenta pronúncia... Bom dia, senhoras e senhores.... É um dia quente... é um dia chuvoso.... Buon giorno, signori." Os espectadores foram então convidados a pedir ao Euphonia para falar as palavras que quisessem em qualquer língua europeia.  Faber, em seguida, fez o autômato cantar uma versão do assombroso Hino Nacional Britânico " Deus salve a Rainha ", em comemoração ao seu espetáculo inaugural em Londres.

Um anúncio para a "Maravilhosa Máquina que Fala" de Faber, mais tarde renomeada de "Euphonia"
A resposta da multidão ao Euphonia foi muitíssimo aquém das expectativas de Faber: as poucas pessoas presentes que restaram não ficaram revigoradas pela promessa de revolução do progresso tecnológico, mas ficaram "mais tristes", "prudentes" e, francamente, muito assustadas.

O gerente do teatro, John Hollingshead, fornece um dos relatos mais detalhados em primeira mão da apresentação em seu livro de memórias "My Lifetime" (1895):

"O professor não era muito limpo, e seu cabelo e barba, infelizmente, precisavam da atenção de um barbeiro. Eu não tenho nenhuma dúvida de que ele dormia no mesmo quarto que sua figura Frankenstein e eu senti a influência secreta de uma ideia de que os dois estavam destinados a viver e morrer juntos. Um teclado, tocado pelo Professor, produzindo palavras que, lenta e deliberadamente, saíam como uma voz rouca sepulcral da boca da figura, como se ouvidas das profundezas de um túmulo."

Em uma outra nota de Hollingshead, com particular horror da máquina sobre a versão sepulcral de "God Save the Queen", ele brinca "Deus salve o inventor."

Apenas um ano antes da estreia em Londres de Euphonia, o cientista influente e diretor do Smithsonian Institute, Joseph Henry, tinha adorado suas possíveis aplicações. Henry imaginou que ligando duas Euphonias juntas, via linha telegráfica de Samuel Morse, poderiam ler em voz alta um telegrama enviado para alguém, essencialmente, formando um telefone complicado. Acontece que Melville Bell, também viu a "Euphonia" em Londres e essa apresentação mais tarde influenciou Melville e seu filho Alexander Graham Bell em seu trabalho na síntese de voz. (Imagine se, anos mais tarde, em vez de apoiar um inventor jovem e nervoso chamado Alexander Graham Bell, Henry tivesse perseguido o Euphonia. Será que todas as casas do mundo seriam equipadas com um rosto animatrônico de olhos mortos, quase zumbis, que leem mensagens eletrônicas em voz alta em um sussurro fantasmagórico?)

Cartaz da época
Enquanto se apresentava em Londres, Euphonia recebeu algumas boas críticas entusiasmadas. O "The Times" foi tão longe que proclamou que era "quase um dever, de todos os que podem pagar, ir ao teatro para vê-lo, para satisfazer ao mesmo tempo a sua curiosidade, e mostrar seu incentivo ao gênio inventor." Então, por que o público em geral tão categoricamente rejeitou a máquina de Faber ?

A resposta pode estar em um pensamento experimental impulsionado pelo roboticista Masahiro Mori em 1970. Mori propõe que, "à medida que um robô se tornasse mais semelhante à figura humana haveria primeiro um aumento da sua aceitabilidade e, em seguida, quando se aproximasse de um estado quase humana haveria uma diminuição dramática na aceitação". Este mergulho na aprovação pública representa uma zona de "Goldilocks" (uma heroína dos contos de fadas que entra na casa dos 3 ursos e declara que os feitos do bebê urso serão maiores do que os dos pais ursos) para antropomorfismo robótico: Robôs que não se parecem com robôs possuindo aparência muito humana, mas não humana o suficiente. A máquina Euphonia de Faber parecia ter se perdido em algum lugar que Mori chamou de "Vale do Sinistro".

Uma descrição muito realista de Euphonia, feita pelo Jornal de Londres, em 1870.
As pessoas gostaram do fato de Euphonia poder repetir a fala humana. Elas gostaram da engenharia envolvida em mudar acentos e línguas com a volta de um parafuso ou um golpe de uma chave. Mas elas não gostaram de seu olhar vago, a língua estranha de borracha que pendia em torno de sua boca vazia enquanto ela falava, ou o fato de que ela parecia "respirar" quando Faber ajustava o fole.

Sigmund Freud definiu a estranha máquina como "aquela classe de coisas terríveis que levam você de volta para algo muito conhecido e muito familiar." Euphonia, apesar de sua capacidade familiar e essencialmente humana de falar, ainda era inegavelmente desumana; um impostor mecânico com uma máscara de borracha.

A exposição em Londres de Joseph Faber foi um esmagador fracasso. Ele continuou a visitar as províncias inglesas com Euphonia, mas de acordo com Hollingshead, nestas áreas rurais ele era "ainda menos apreciado." Mais de uma década depois de Londres, em 1860, em uma cidade solitária no fundo do campo Inglês, Faber destruiu Euphonia antes de destruir a si mesmo: ele suicidou-se. Este ato suicida final, cristalizou o inventor como o arquétipo louco cientista: uma figura solitária, singularmente obcecada com seu trabalho, cujo exagerado entusiasmo finalmente irrompeu em insanidade.

Em Frankenstein de Mary Shelley (1818) a criatura diz a seu criador que estão "ligados por laços apenas dissolúveis pela aniquilação de um de nós". Por Joseph Faber, a liberdade de seu "filho de trabalho infinito e tristeza incomensurável" só poderia vir da destruição mútua.

Uma Charge de 1846, mostrando o radicalista Tory MP Lord George Bentinck, que previamente tinha falado muito pouco no Parlamento, fazendo "Euphonia" finalmente abordar a casa para ele, falando em seu lugar, embora ainda com o rosto de Benjamin Disraeli. (Piadas políticas do meio e da época)
Veja esses dois artigos breves sobre o inventor e sua máquina no "Brooklyn Eagle", jornal diário da época:

"Máquinas Falantes" (15 de outubro de 1870): "Alguns leitores podem lembrar de uma figura falando automaticamente, construída pelo professor Faber, chamado Euphonia, quando esta foi exibida em Londres. Era um busto drapeado com um rosto de cera. Escondido dos visitantes eram dezesseis chaves ou alavancas, um pequeno par de foles, e numerosos pequenos pedaços de metal, madeira e borracha. Quando qualquer palavra ou frase era falada, quer por Faber ou por alguém do público, o expositor dividia todas as sílabas em tantos sons distintos como pudesse, pressionado uma tecla especial para cada determinado som, que admitia um sopro de ar a partir de um determinado compartimento, e onde o mecanismo produzia o som necessária. Havia tantas pressões quanto houvessem sons elementares. Através de uma modificação dos movimentos, a máquina produzia um som próximo ao sussurro, em vez de falar ".

"A Máquina Falante estava lá" (24 de julho, 1887): "A Senhora Mary Faber, esposa do professor Faber, que tinha viajado por todo o país durante anos com sua máquina de falar, tomou 'Paris Green' (um vívido sal tóxico cristalino na cor verde, feito com cobre e arsênico, usado como conservante, pigmento e inseticida) ontem em sua casa no número 207 da Rua East Twenty-Fifth, New York. Quando a polícia estava prestes a levá-la a partir da sala, a Sra Faber recuperou a consciência por um momento e, apontando para uma mochila, declarou que a máquina falante estava lá. Ela queria vendê-la para pagar o aluguel. Ela provavelmente vai morrer. "

Uma retrospectiva no The Times de Londres em 1880, disse que Faber trabalhou em seu aparelho de 1815-1841, e mais tarde, juntamente com seu sobrinho, Joseph Faber demonstrou seu trabalho para o rei da Baviera e morreu (por suicídio na década de 1850 ou 1860), deixando o legado de sua criação a seu sobrinho. Altick disse que foi o marido da sobrinha de Faber que viajou em turnês com o "Euphonia", chamando a si mesmo Professor Faber.

Em 1887, The New York Times e o Brooklyn Eagle relataram que a esposa do professor Faber, Sra Mary Faber, que tinha operado o teclado em anos de turnês, ameaçada de despejo, fez tentativa de suicídio em seu apartamento de Nova York, usando o inseticida Paris Green. Entrando e saindo de consciência, ela indicou uma mochila contendo o "Euphonia" e quis vendê-lo para pagar o aluguel. Acontece, no entanto, que esta Mary Faber tinha 45 anos em 1887, muito jovem para ser a esposa de Joseph Faber (o verdadeiro), por isso não está claro se esta senhora Mary Faber era a esposa de Joseph ou sua sobrinha.

(01) Breve História das Máquinas Falantes

A ideia das Máquinas Falantes não era exatamente uma inovação na época de Joseph Faber. As primeiras máquinas falantes foram recebidas e percebidas pela sociedade, de início, como obras heréticas de magos, bem como tentativas de desafiar a Deus. No século XIII, o filósofo Albertus Magnus (1206-1280) possui um registro como criador de uma cabeça que poderia falar, porém sua invenção foi destruída ou escondida por São Tomás de Aquino, um ex-aluno seu, como uma abominação e blasfêmia contra a Ordem Divina. O cientista e monge inglês Roger Bacon (1214-1294), inventor dos óculos, parece ter produzido uma também. Essas imitações que representavam cabeças e a voz humana foram aparecendo na Europa nos séculos XVI e XVII e são mostradas pela descrição de Miguel de Cervantes de uma cabeça que falou com Dom Quixote - com a ajuda de um tubo que vinha do andar de baixo. Na história de Cervantes, assim como Magnus, este inventor fictício também temia o julgamento de autoridades religiosas, embora no seu caso, ele mesmo tenha destruído a heresia. Por conta da evolução da ciência no século XVIII (conhecido como o "Século das Luzes"), os descobrimentos e invenções começaram a perder sua conexão com a magia, e a questão da fala artificial foi retomada por inventores através de uma inclinação mais mecânica.

Veja esta lista de Máquinas Falantes e de conhecimentos relacionados, precursores e posteriores aos trabalhos da máquina de Joseph Faber:

(01). Por volta do ano de 1770 Friedrich von Knaus demonstrou uma máquina falando diante do imperador da Áustria e o duque de Toscana. Pouco se sabe dos seus esforços. Lindsay (1997, p. 58)

(02). Ressonadores de Katzenstein para a síntese de sons de vogais (1779): a Exibição da Máquina de Vocalização de Vogais do Museu Exploratorium é uma moderna versão dos trabalhos de Katzenstein.


(03). Em 1783, em Paris, Abbé Mical produziu duas cabeças falantes que trocaram um conjunto de frases feitas em louvor ao Rei.


(04). Máquina Falante de Von Kempelen (1791)

Deutsches Museum de Munique
Deutsches Museum de Munique
(05). Euphonia, de Joseph Faber (1830-1840), inspirado no livro de Von Kempelen. A obra tinha várias novas soluções técnicas interessantes - em particular, uma língua artificial e a cavidade da faringe, cuja forma é controlada pelo operador. Mas o mais interessante (do ponto de vista do tema do artigo) foi que Euphonia foi capaz não só de falar (em voz alta e sussurrar), mas também... a cantar. Como você leu acima, durante uma apresentação em Londres em 1846, Euphonia conseguiu cantar o hino nacional britânico "God Save The Queen". Assim, foi provavelmente o primeiro cantor artificial do mundo.

(06). Refinamentos de Charles Wheatsone da máquina falante de Von Kempelen (1800)

Wheatstone's construction of von Kempelen's speaking machine
(07). Alexander & Melville Graham Bell: modelo de trabalho físico do trato vocal humano


(08). Sintetizador de Voz por Erasmus Darwin

(09). Mecanismo de Fala por R. R. Riesz (1937).


(10). J. P. Stewart, analógico elétrico dos órgãos vocais (1922).

(11). The Voder by Homer Dudley (1939).


(12). O Padrão "Haskins Laboratories Playback" (1950)

(13). O Trato Elétrico-Vocal de Dunn (1950).

Dunn's Electrical Vocal Tract (EVT)
EVT vowels: Spectrograms of vowels produced by Dunn's Electrical Vocal Tract
Os dispositivos de fala mecânicos, após o desenvolvimento dos EVT (trato elétrico-vocal), foram rapidamente substituídos por simuladores de fala eletrônicos (conhecidos como sintetizadores de voz). Modelos do trato vocal humano poderiam agora ser criados sob a forma de circuitos elétricos.

Percebeu onde já estamos chegando? Isso mesmo: ao advento dos nossos queridos Telefones (1860) e Celulares (1947), Aparelhos de Som (1888, Gramofone, o vovô dos Ipods) e Computadores atuais (1980-1990)! E, avançando um pouco mais ao futuro: o desenvolvimento revolucionário da robótica.

Bônus: mais um vídeo dos estudos atuais sobre robôs falantes:


Fontes e agradecimentos:

Haskins Yale Laboratories
Aflictor Website
Os Vocalistas Virtuais
Atlas Obscura
Caps News

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